Gênero
Drama
Temporada
16 de junho a 29 de julho
O espetáculo começa rigorosamente no horário e não é permitida a entrada após o início do espetáculo
Dias
Sex às 21h00, Sab às 21h30 e Dom às 20h00
Duração
60 minutos
Indicação de faixa etária
12 anos
Local
TUCARENA – Teatro da PUC-SP
Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes - São Paulo – SP (Entrada pela rua Bartira)
Capacidade
300 lugares
Ingressos
R$50,00 às sextas, sábados e domingos (Desconto de 50% para Estudantes e Maiores de 60 anos.) Preço especial PUC-SP R$ 20,00 (Para estudantes, professores e funcionários da PUC sob comprovação - número de ingressos limitado a 10% da lotação do teatro). Acesso para pessoas com deficiência.
Vendas
Pela Internet: www.ingressorapido.com.br
(aceita todos os cartões de crédito)
Horários de funcionamento da bilheteria:
De terça-feira a sábados das 14h00 às 20h00.
Domingos das 14h00 às 19h00.
Formas de Pagamento:
Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard,
Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
Estacionamentos conveniados:
MultiPark – Rua Monte Alegre, 961 – R$25,00 –
Tel.: (11) 3177-5555.
MJS Serviços / Valet Valet : SEXTA, SÁBADO E DOMINGO, R$30,00.
Sobre o espetáculo
Carmen e José vivem uma trágica paixão. Na trama, ele narra o seu amor por Carmen e o motivo que o levou a prisão. Já ela, através da obliquidade dos olhos, narra o seu ponto de vista em relação a história.
Palavras do diretor
“Uma história contada e recontada nas mais variadas formas e gêneros. Carmen surgiu como romance em 1845 e já foi filme, ópera e novela nas mãos de grandes mestres. Um clássico. A pergunta recorrente que todos se fazem ao remontar a peça é: por que fazê-la? Para mim, porque pessoas continuam morrendo por isso e precisamos recontar a história até que não sobre nenhuma gota de dor.
Na atual encenação elementos clássicos como a dança flamenca, os costumes ciganos, a tauromaquia, entre outros, são ressignificados ao som de guitarras distorcidas, microfones e coreografias para que não reste dúvida de que estamos repetindo histórias tristes de amor, de paixões destruidoras.
Como idealizadores, Natalia Gonsales e Flávio Tolezani, responsáveis pela produtora cultural BEM CASADO PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA, optaram pela montagem de um clássico que relata a história de uma das personagens mais conhecidas: “Já ouviu falar de Carmencita?”. De fato, a cigana não demorou a passar das páginas aos palcos e destes, às telas. No cinema, diversos diretores assinaram adaptações próprias da história, entre eles se destaca Chaplin, Peter Brook, Lubitsch, Saura e Godard. Mas o sucesso da narrativa teve o seu preço.
A figura esquiva e inconstante criada por Mérimée foi perdendo espaço para uma “femme fatale”. Portanto, esse projeto tem como objetivo a montagem do espetáculo, o resgate dos principais personagens criados por Mérimée para que o público volte a se intrigar e querer decifrá-los. E assim, basear-se na literatura de Prosper Mérimée também permitirá que a construção cênica explore a cultura cigana numa linguagem contemporânea. Com intuito de unir num único espetáculo o teatro, a dança e a música, os movimentos e as coreografias serão dirigidos pela bailarina do Balé da Cidade Fernanda Bueno. Nelson Baskerville assina a direção geral do espetáculo.
Em Carmen o público conhece o mundo fascinante e perigoso da boêmia que se opõe às normas burguesas, já que a sua figura foi deformada da original, principalmente na ópera e no ballet, tornando-a assim familiar, o que não deixa de ser uma situação insólita para quem, como ela, sempre se recusou terminantemente a constituir um laço familiar. Uma mulher que não teme a morte, fascinada pelo risco e capaz de prever o seu trágico destino.
Admiração, pulsão, curiosidade, interesse pela cultura cigana e pela personagem CARMEN foram fundamentais para essa iniciativa artística. O desejo impulsionou a ideia e a vontade de levar essa personagem, carregada de uma forte personalidade e de uma trágica história, ao teatro.
Uma dramaturgia clássica merece ser conhecida, visitada, discutida e revistada. Pois, quando são vivenciadas de fato, mais se revelam novas, inesperadas e inéditas. Toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta como a primeira. Um clássico é uma história que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer e que, por isso, atravessa o tempo e atualiza questões verdadeiramente fundamentais à existência, ao expandir, de maneira contínua, a percepção da realidade daqueles que, com ele, entram em contato.
Porém, a dinâmica da dramaturgia criada pelo dramaturgo Luiz Farina, a partir da obra do Mérimée, não admite apenas uma interpretação. Carmen, também como narradora, poderá relatar os acontecimentos que levaram à sua tragédia. E assim, a montagem tem como intuito não apenas encenar essa história, mas oferecer ao público elementos conflitantes e contraditórios de uma mesma realidade contados por duas pessoas com pontos de vista divergentes e que são surpreendidas pelo desejo e pela paixão.
Com
Atuação: Natalia Gonsales, Flávio Tolezani e Vitor Vieira
Direção: Nelson Baskerville
Assistente de direção: Janaína Suaudeau
Criação Dramatúrgica: Luíz Farina
Direção de Movimento e Coreografia: Fernanda Bueno
Flamenco: Andi El Canijo
Música Original: Marcelo Pellegrini
Cenário e Iluminação: Marisa Bentivegna
Figurino: Leopoldo Pacheco e Carol Badra
Designer Gráfico: Murilo Thaveira
Fotografia: Ronaldo Gutierrez
Técnico de Luz: Igor Sane
Técnica de Som: Monique Carvalho
Contrarregra: Paulo Travassos
Montagem: Mauro Feles
Realização: Bem Casado
Idealização: Natalia Gonsales e Flávio Tolezani