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Enlace - A Loja do Ourives
 

Gênero
Musical

Temporada
19 de maio a 12 de agosto de 2012

Dias
Sextas e sábados, às 21h30 e domingos, às 20h

Duração
2h15min

Indicação de faixa etária
12 anos

Local
TUCA – Teatro da PUC-SP
Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes - São Paulo - SP

Capacidade
672 lugares

Vendas

Pela Internet: www.ingressorapido.com.br
Central de Vendas: (11) 4003-1212
(aceita todos os cartões de crédito)

Horários de funcionamento da bilheteria:
De terça-feira à domingo das 14h00 às 20h00.

Formas de Pagamento:
Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard,
Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Estacionamento conveniado:
Riti Estacionamentos - Rua Monte Alegre, 835 - R$15,00 - Tel.: (11) 3167-7111 (Valor válido somente mediante a apresentação de ingressos das peças em cartaz no TUCA)

Sobre o espetáculo

"A Loja do Ourives" é uma obra escrita por Karol Wojtyla (Papa João Paulo Il), em 1960, sob o pseudônimo de Andrzej Jawién, quando o Papa João Paulo Il tinha 40 anos e era ainda Bispo de Cracóvia. Trata-se de um drama sobre o amor humano entre o homem e a mulher, com os seus encantos e desencantos, união e separação, esperanças e medos.

A peça não tem conotação religiosa. Ela é existencial.

O Papa nos propõe uma contundente reflexão sobre o amor. À frente do tempo da sua própria igreja, esse texto original, apresenta um recorte emocionado e honesto, na vida das mulheres, e das questões em torno do matrimônio. O personagem Stanislaw, o ourives, é como um alterego do próprio autor dessa obra, ao mesmo tempo um olhar narrador, uma espinha dorsal, uma presença clemente e sensível às questões humanas.

A trama no texto original é apresentada em três atos:

No primeiro ato apresenta o pedido de casamento e seus desdobramentos: "O amor é um dos processos do universo que conduz à síntese, une as coisas divididas, alarga e enriquece o que é estreito e limitado", declara o amante. A amada aceita e começa a pensar no casamento, não sem experimentar dentro de si o conflito entre "o desejo de felicidade e as possibilidades humanas de realizá-lo". O olhar e as palavras do ourives, de quem vão comprar as alianças, deixam os noivos surpreendidos. Como que a prevenir os jovens amantes e os seus sonhos, fala-lhes da grandeza e da fraqueza do homem, da sua liberdade e do amor... No olhar do ourives, certamente espelhando a imagem de Deus, os jovens encontram "uma grande firmeza e um grande calor! O futuro e o desconhecido deixam de assustá-los. O amor tinha vencido a inquietação. É do amor que depende o futuro" - afirma o amante e repete-o a amada.

No segundo ato trata-se do amor em crise. A esposa que exprime a amargura, o desalento e a desilusão pela perda do amor do seu marido, luta e vê seu casamento acabar deixando feridas. Uma relação onde havia cada vez menos lugar de um dentro do outro, tentou vender a sua aliança, mas o ourives disse-lhe: "esta aliança não tem peso sozinha. A minha balança de ourives possui esta particularidade, não pesa o metal em si, mas todo o ser humano e o seu destino." A mulher procura então desesperada o amor. O Ourives, imagem da consciência humana, diz-lhe que o amor "é a síntese de duas existências, de dois seres que, em dado momento, se encontram para se fundirem num só". Acorda nela o desejo "de amar alguém que fosse perfeito, um homem enérgico e bom", completamente diferente do seu esposo. E procurou, procurou, mas não encontrou. Na verdade, percebeu que o seu verdadeiro esposo era aquele que ela tinha perdido. Era esse o amor da sua vida.

No terceiro ato aparecem os filhos do primeiro casal e do segundo, que se enamoraram. Preparam-se para o casamento, mas interrogam-se sobre o seu amor e os condicionamentos que viveram os seus pais. Temem ficar presos ao seu passado, embora desejem "uma vida nova" e serem "novos seres". Eles têm medo do amor e dos seus desafios, mas seguem em frente, e vão comprar as suas alianças com o velho ourives. Não se impressionam com o seu olhar e as palavras dele pareciam-lhes "desde sempre conhecidas". Os jovens amantes estavam comovidos e encantados um com o outro: "Toda a beleza do momento estava em nós, no nosso sentimento, no fluxo do nosso amor''.

O drama termina com o Ourives revelando aos três casais o risco que é o deixar-se "arrastar por um amor que se imagina absoluto e que não tem as dimensões do absoluto". E alerta: "Somos vítimas das nossas ilusões, não procurando inserir o amor no Amor que tem estas dimensões. Não é propriamente a paixão que nos cega, mas a falta de humildade frente ao amor na sua verdadeira essência. O perigo enorme, diminui, se tomamos consciência dele. Porque a pressão da realidade é muito forte, o amor não lhe pode resistir. Por vezes, a nossa existência parece curta para o amor; outras vezes, pelo contrário, é o amor que parece demasiado curto, ou antes muito superficial em relação à existência. Todos dispomos de uma vida e de um amor: como congraçá-los em um todo? E alcançada a harmonia, devemos continuar disponíveis para os outros, não devemos fechar-nos em nós próprios, para refletirmos sempre, de certa maneira, a Existência absoluta e o Amor''.

Equipe técnica

Texto: KarolWojtyla – Papa João Paulo II

Tradução: Leopoldo Scherner

Dramaturgia: Elísio Lopes Jr.

Argumento: Elísio Lopes Jr. & Rafael Righini

Direção e Encenação: Roberto Lage

Diretor Assistente: Fabio Ock

Direção Musical: Thiago Gimenes

Arranjos e Composição: Thiago Gimenes

Letras das músicas: Fabio Espirito Santo

Preparação Corporal e Coreografia: Keila Fuke

Idealização: Maria de Lourdes F. Muniz de Mello

Direção Geral: Jô Santana

Elenco: Françoise Forton
            Luiz Guilherme
            Claudio Lins
            LekaBegliomini
            Rafael Almeida
            Giselle Tigre
            Osvaldo Mil
            Laila Garin
            Emanoel Freitas
            Cris Ferri
            Fabiano Augusto
            Fabio Cadôr
            Luciana Milano
            Nathália Mancinelli
            Isabela Montanaro
            Diego Velloso
            Marcos Lanza
            Fernando Petelinkar
            Fausto Franco
            Maria Silvia Altieri
            Paulo Benevides
            Vitor Cardoso
            Ana Paula Montanaro
            Glau Gurgel
            Bruna Pazinato
            Matheus Guedes

Cenário: Heron Medeiros

Cenotécnico: Marcos Rosan

Figurino: Elena Toscano

Costureiras: Nilda Dantas, Duda Sogli, Renata Firmino, Antonio Fernandes e Isis

Visagismo: Beto França

Assistente de Maquiagem: Maria Fernanda Cerutti& Mauro Silva

Design de Luz: Wagner Freire

Operador de Luz: Douglas Bisi

Galeria de fotos
Ingressos

Sexta-feira: R$ 60,00
Sábado: R$ 120,00
Domingo: R$ 100,00

(Descontos de 50% para todos, doando uma lata de leite em pó ou Mucilon em prol da Cruz Verde)

(Desconto de 50% para Estudantes, Maiores de 60 anos, Aposentados)

 
Preço especial PUC-SP
(Para estudantes, professores e funcionários da PUC sob comprovação - número de ingressos limitado a 10% da lotação do teatro - compra somente na bilheteria do teatro)
R$ 10,00

comprar ingresso
Rua Monte Alegre, 1024 . Telefones: Administração (11) 3670-8470 / Secretaria: 8458 / Locações: 8460 / Comunicação: 8462
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